Após
ter relação sem preservativo com um portador do vírus HIV, quanto tempo leva
para o vírus ser diagnosticado no parceiro?
Resposta:
Após uma relação sem proteção (preservativo) você deve fazer o exame de HIV
assim que possível para afastar a possibilidade de você ter sido contaminado
antes deste contato. Sendo negativo no momento desta exposição o próximo teste
deve ser feito em 30 dias e repetido em dois meses. A soroconversão ocorre
geralmente entre 3 a 12 semanas.
Existe
a possibilidade de pais portadores do vírus HIV gerarem filhos com 0% de carga
viral, ou com o passar do tempo e tratamento a criança poder estar livre do
vírus?
Resposta:
Segundo o Ministério da Saúde, taxa de transmissão do HIV de mãe para filho
durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas em situações
em que a grávida segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de
infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%. As recomendações médicas
são: o uso de remédios antirretrovirais combinados na grávida e no
recém-nascido, o parto cesáreo e a não amamentação.
Tratamento-adequado-o-bebe-pode-nascer-livre-do-Virus.
É
possível que a falta de comunicação da família com o adolescente interfira na
vida sexual do mesmo?
Resposta: A
adolescência é um período de grandes transformações e descobertas, é tempo de
afirmação da personalidade e de formação de relações mais profundas com a
sociedade, escola e principalmente com a família. Ela é compreendida como uma
fase de transição entre a infância e a idade adulta e é de fundamental
importância por apresentar características muito peculiares, que conduzem a
criança a tornar-se adulto capaz de reproduzir.
Nesta etapa há uma busca
pela determinação de valores, ideologias e estilo de vida e uma vulnerabilidade
a certos agravos relacionados ao abuso de drogas, álcool, práticas sexuais
desprotegidas. É nesta fase que muitas famílias podem sentir-se despreparadas
para atender as exigências dos filhos por se acharem incapazes intelectual e
emocionalmente para orientar, conduzir, informar e direcioná-los sobre
sexualidade em suas várias dimensões. Neste sentido, é necessário que pais e
filhos compreendam e vivenciem esta etapa de vida, valorizando seus
conhecimentos, sua história e suas crenças para que tomem consciência de que a
família é um espaço essencial na formação dos indivíduos. A família é
considerada como um espaço indispensável para garantir a sobrevivência, a
proteção integral de seus membros, independente da dinâmica ou da forma como
ela está estruturada. O meio familiar propicia a sustentação da afetividade e
também desempenha um papel decisivo na educação de seus membros, pois é nela
que são aprendidos os valores éticos e humanitários necessários para se viver
em sociedade. Muitas vezes, os pais não sabem como agir diante das
demonstrações da sexualidade de seus filhos, porque não é tarefa fácil aceitar
e entender a maneira de pensar dos jovens. É preciso rever preconceitos e estereótipos,
entender as diferenças de ideias, uma vez que o crescimento dos filhos pode
gerar conflitos e tensão familiar.
É importante que ao perceberem a entrada dos filhos na puberdade, os pais procurem entendê-los de forma a facilitar o vínculo afetivo entre ambos. É essencial que nesta fase seja criado um ambiente de confiança para que, ao perceber o início da adolescência, haja uma proximidade entre pais e filhos. Esta aproximação fará com que os adolescentes não se sintam sozinhos, perdidos ou desorientados o que os ajudará a compreender e vivenciar esta fase, valorizando seus conhecimentos e sua história, pois é na família que encontrarão apoio e segurança para enfrentar os conflitos próprios da idade.
É fundamental que a sexualidade seja discutida o mais precoce possível, pois é um assunto que normalmente gera muita polêmica e ideias contraditórias, entretanto, discuti-la permite, desde cedo, que crianças e adolescentes cultivem hábitos saudáveis, esclareçam dúvidas e falem de questões pertinentes à sua própria saúde.
É importante que ao perceberem a entrada dos filhos na puberdade, os pais procurem entendê-los de forma a facilitar o vínculo afetivo entre ambos. É essencial que nesta fase seja criado um ambiente de confiança para que, ao perceber o início da adolescência, haja uma proximidade entre pais e filhos. Esta aproximação fará com que os adolescentes não se sintam sozinhos, perdidos ou desorientados o que os ajudará a compreender e vivenciar esta fase, valorizando seus conhecimentos e sua história, pois é na família que encontrarão apoio e segurança para enfrentar os conflitos próprios da idade.
É fundamental que a sexualidade seja discutida o mais precoce possível, pois é um assunto que normalmente gera muita polêmica e ideias contraditórias, entretanto, discuti-la permite, desde cedo, que crianças e adolescentes cultivem hábitos saudáveis, esclareçam dúvidas e falem de questões pertinentes à sua própria saúde.
Como
lidar com jovens que não tem tanto conhecimento sobre prevenções de doenças
sexualmente transmissíveis?
Resposta:
Fator relevante a ser discutido é que, culturalmente, a mulher ainda é vista
como a única responsável por evitar uma gravidez. Construir um espaço onde
pais, familiares, escola, adolescentes, professores e profissionais de saúde
possam dialogar é um importante instrumento para se obter resposta social com
vistas à superação das relações de vulnerabilidade às doenças sexualmente
transmissíveis (DSTs), assim como à gravidez precoce e não-planejada.
Feridas
no colo do útero são graves?
Resposta:
Segundo a Ginecologista Sheila Sidicias, a ferida no colo do útero,
cientificamente chamada de ectopia cervical ou papilar, nem sempre gera
sintomas e pode afetar mulheres de todas as idades. Não é uma doença, apenas
períodos evolutivos da vida da mulher e não é necessário ter uma vida sexual
ativa para o seu desenvolvimento, portanto, até mesmo crianças e bebês podem
ter uma ferida no útero.
Fonte:
http://www.tuasaude.com/
Como
identificar uma DST?
Resposta:
Muitas DSTs têm sintomas semelhantes. Algumas não apresentam sintomas
aparentes. Desta forma o melhor é consultar um médico quando um dos sintomas
estiver presente. Fiquem atentos para os sinais e peça ajuda quando você
precisar.
Você pode descobrir mais
sobre os sintomas específicos de DSTs e tipos de DSTs, mas para ajudá-lo, aqui
estão alguns sintomas comuns de ser facilmente identificado: Homens: machucado
no pênis, cabeça do pênis dolorido, sensível ou inflamada, dor testicular ou
dor. Mulheres: corrimento vaginal incomum - uma mudança na textura ou cor,
sangramento entre períodos, genitais inflamados.
Homens ou mulheres: sensação
de ardor ao urinar, coceira, bolhas ou feridas na região genital. Além disso,
na boca. Dor durante o sexo, corrimento ou prurido anal, febril, sintomas de
gripe com alguma das situações acima.
As
DSTs podem ser transmitidas oralmente?
Resposta: De
acordo com a ginecologista e obstetra Bárbara Murayama, da Federação Brasileira
das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), todas as DSTs podem
ser contraídas ao fazer sexo oral. Por isso, o uso da camisinha é fundamental
para se prevenir do vírus HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis,
como a sífilis, HPV e a gonorreia.
O contato da mucosa da boca
com a mucosa genital acontece tanto ao fazer quanto ao receber o sexo oral. Por
isso, neste caso também há o risco de transmitir e contrair DSTs. As doenças
sexualmente transmissíveis também podem ser transmitidas caso existam feridas
bucais e na região genital.
Para
saber mais - vídeos:
Aids
Herpes Genital
O
portador do vírus HIV se for tratado corretamente, pode sobreviver?
Resposta:
Segundo o site do Governo Federal (http://www.aids.gov.br/) até o começo da
década de 1990, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um
prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de
medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as
pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a
carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no
organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.
O tempo de sobrevida (ou
seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para
indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados
dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam
complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda,
casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas
(infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do
sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).
Sexo
anal pode causar alguma DST?
Resposta: As chances de
contrair alguma doença fazendo sexo anal sem proteção são grandes. O ânus é uma
região muito contaminada pela presença de fezes, e essas bactérias são nocivas
quando em contato com outras áreas do corpo. Além disso, a mucosa do reto é
muito absorvente. Podem acontecer infecções e diversas doenças sexualmente
transmissíveis (DST), tanto em quem penetra quanto em quem é penetrado. Para
evitar doenças, o uso do preservativo é imprescindível, bem como lubrificante à
base de água, que mantém a camisinha em bom estado e evita lesões na pele. E
atenção: não pode usar a mesma camisinha para penetrar no ânus e depois na
vagina. A camisinha infectada por bactérias pode causar problemas na mulher.
Além disso, é preciso que homem e mulher lavem as partes íntimas após o sexo
anal.
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